Segundo afirmou a fonte, o país está pronto para colocar a vacina em frascos e embalá-la, mas uma transferência completa de tecnologia levará pelo menos quatro meses.
"Atualmente está em nível de discussão [...]. Houve encontros entre representantes do Ministério das Relações Exteriores [paraguaio] e empresas privadas", disse a fonte, acrescentando que é prematuro falar em datas para o início da produção no país.
A fonte mencionou que o Paraguai recebeu lotes da Sputnik V em fevereiro e abril, com o próximo envio de doses programado para maio.
A Sputnik V foi a primeira vacina contra o novo coronavírus registrada no mundo, em agosto de 2020. Desde então, o imunizante já foi aprovado para uso emergencial em mais de 60 países, cujas populações somadas ultrapassam três bilhões de pessoas. Entre os países que aprovaram a vacina estão México, Argentina, Índia, Paquistão, Hungria e Angola.
A eficácia da vacina é de 97,6%, com base na última análise de dados sobre 3,8 milhões de russos vacinados com a Sputnik V. Os resultados são melhores que a eficácia de 91,6% mostrada em uma análise provisória de ensaios clínicos publicada na revista médica The Lancet, no início de fevereiro deste ano.