"Realizamos uma nova reunião com o presidente da AstraZeneca Argentina e representantes da empresa para pedir que informem o mais rápido possível sobre as possíveis dificuldades que o processo de produção de vacinas está passando e o tempo em que poderá começar a receber as doses que a Argentina adquiriu", disse a ministra da Saúde do país, Carla Vizzotti, segundo nota oficial, conforme noticiou a Reuters.
A ministra e a assessora presidencial Cecilia Nicolini se reuniram com o presidente da AstraZeneca Argentina, Agustín Lamas, para que seja relatado "o quanto antes a produção e o controle de qualidade da vacina produzida no país, formulada no México e nos Estados Unidos, bem como o cronograma estimado de entrega''.
O encontro aconteceu quando uma segunda onda de COVID-19 assola a Argentina, sobrecarregando hospitais públicos e privados de Buenos Aires e das populosas cidades do entorno, em meio a um processo de vacinação lento.
O acordo de compra entre o governo argentino e a farmacêutica é de cerca de 22 milhões de doses que deveriam começar a chegar no final de fevereiro.
Desde o começo da pandemia na Argentina, em março de 2020, houve cerca de 2,9 milhões de infectados e mais de 62 mil mortes por causa do novo coronavírus.