General da Força Aérea dos Estados Unidos, Michael Collins foi um dos três homens que viajaram até a Lua durante o voo espacial da Apollo 11. Ele faleceu aos 90 anos após meses de luta contra o câncer.
A família de Collins divulgou um comunicado nas redes sociais, confirmando seu falecimento e indicando que "ele passou seus últimos dias em paz, com sua família ao seu lado".
Family Statement on Passing of Astronaut Michael Collins pic.twitter.com/6OAw7CzFaz
— Michael Collins (@AstroMCollins) April 28, 2021
Declaração da família sobre o falecimento do astronauta Michael Collins.
"Mike sempre enfrentou os desafios da vida com graça e humildade, e enfrentou este, seu desafio final, da mesma maneira. Sentiremos muita falta dele. No entanto, também sabemos como Mike se sentiu sortudo por ter vivido a vida que ele viveu. Vamos honrar seu desejo de que celebremos, e não lamentemos, essa vida", afirma o comunicado.
A família de Collins pediu privacidade e prometeu que, em outro momento, detalhes sobre os serviços funerários seriam divulgados.
A trajetória de Michael Collins
Nascido na Itália, em 1930, e filho de um oficial de carreira do Exército dos Estados Unidos, Collins ingressou na Força Aérea norte-americana no início dos anos 1950, tendo sido selecionado como candidato para o programa Apollo em 1963, junto com outros 12 oficiais.
Collins voou para o espaço duas vezes, primeiro a bordo do Gemini 10, em 1966, e depois na Apollo 11, em julho de 1969. O astronauta não pousou na Lua, e permaneceu no módulo de comando que orbitou a superfície lunar enquanto seus colegas Neil Armstrong e Buzz Aldrin pousaram e caminharam no satélite terrestre.
Collins teve a oportunidade de voar para a Lua novamente a bordo da Apollo 14, em 1971, e na missão Apollo 17, em 1972, mas se recusou a fazê-lo.
Entre 1969 e 1971, o general foi secretário de Estado adjunto de Relações Públicas do governo de Richard Nixon. Michael Collins se aposentou da Força Aérea em 1982.