Segundo os organizadores da pesquisa, o número foi influenciado pelo ritmo de vacinação do país.
Isso porque 83% dos entrevistados consideram lento o processo de imunização no Brasil, o que dificultaria a retomada de todas as atividades econômicas.
A pesquisa mostra ainda que 35% das pessoas que ainda não foram imunizadas não têm expectativa de serem vacinadas neste ano.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a aceleração da vacinação contra a COVID-19 é uma condição imprescindível para o país.
"Só a imunização em massa da população contra a doença recolocará o Brasil no caminho da retomada da economia, do dinamismo do mercado consumidor e na rota dos investimentos. Mais importante, a rápida execução do Plano Nacional de Imunização [PNI] - respeitando a ordem dos grupos prioritários - permitirá que a população brasileira possa, enfim, contar com a proteção contra essa doença que tem trazido enorme custo humano para o país e o mundo", afirmou Andrade.
A pesquisa ouviu 2.010 pessoas, entre os dias 16 e 20 de abril deste ano. Em levantamento da CNI de julho de 2020, 61% diziam que esperavam a recuperação da economia a partir de meados de 2021.
Até o momento, o Brasil tem 30.259.475 de pessoas vacinadas com a primeira dose contra o coronavírus, o que corresponde a 14,29% da população. E apenas 13.989.783 receberam a segunda aplicação (6,61%).