Nesta quarta-feira (28), o Pentágono, através de um comunicado, informou que vai enviar oito caças F-35B para o Reino Unido antes de uma implantação recorde de força de ataque conjunta a bordo do novo porta-aviões da Marinha Real britânica, o HMS Queen Elizabeth.
"A aeronave de quinta geração do Corpo de Fuzileiros Navais voou mais de oito mil quilômetros de sua base no Arizona até a Royal Air Force Lakenheath, no Reino Unido, antes de sua implantação combinada com o mais novo porta-aviões britânico", disse o comunicado.
Na mesma nota, o Pentágono acrescentou que o esquadrão vai conduzir o treinamento final para implantação de um porta-aviões a bordo do HMS Queen Elizabeth como parte do grupo de ataque de porta-aviões dos EUA, conhecido como Carrier Strike Group 21 (CSG-21, na sigla em inglês). A implantação formaria a maior asa aérea transportadora de quinta geração do mundo, diz o comunicado.
"Agora que chegamos ao Reino Unido, estamos nos reintegrando aos nossos homólogos britânicos e focados em fornecer ao CSG-21 e aos combatentes dos EUA aeronaves de quinta geração prontas e com capacidade de combate", disse o tenente-coronel Andrew D'Ambrogi.
O HMS Queen Elizabeth, o navio mais poderoso da história da Marinha britânica, carregará no convés oito jatos F-35B Lightning II, quatro helicópteros de ataque marítimo Wildcat, sete helicópteros antisubmarino Merlin Mk2 e três helicópteros de comando Merlin Mk4.
O porta-aviões será enviado ao Leste Asiático e passará por diversos países como Índia, Japão e Coreia do Sul. Devido a delicada situação com a China na região, Bem Wallace, secretário de Defesa britânico, declarou na segunda-feira (26) que a passagem do HMS Queen Elizabeth não tem a intenção de provocar Pequim, mas sim de mostrar que o Reino Unido está pronto para "ter um papel mais ativo na construção do sistema internacional do século XXI com seus aliados".