O Pentágono pretende gastar cerca de US$ 18 bilhões (R$ 98 bilhões) para desenvolver, produzir e apoiar seu novo interceptor, Next Generation Interceptor, para impedir a chegada de mísseis nucleares de adversários como a Coreia do Norte e o Irã, segundo a Bloomberg.
No total, serão produzidos 31 interceptores que seriam instalados em mísseis baseados no Alasca, segundo a mídia. Cada um dos interceptores tem um custo estimado de US$ 498 milhões (R$ 2,7 bilhões).
Haverá uma competição entre os fabricantes Lockheed Martin e Northrop Grumman para a produção do projeto, e entre eles, cada um receberá até US$ 13,1 bilhões (R$ 714,7 bilhões) na fase de desenvolvimento.
A competição culminará em um processo de seleção e o vencedor será o responsável pela fabricação dos interceptores após uma revisão crítica do projeto, possivelmente, até 2026. Dos 31 interceptores, dez serão exclusivos para testes, de acordo com a mídia.
"Estamos nos concentrando na fase de desenvolvimento de tecnologia neste momento", disse o porta-voz da Agência de Defesa de Mísseis do Departamento de Defesa dos EUA, Mark Wright. A agência pretende começar a colocar em campo o Next Generation Interceptor "no máximo até 2028", disse Wright.
O novo interceptor tem como objetivo corrigir os erros de um programa de ogivas fracassado que abrangeu as administrações de Obama e Trump antes de ser cancelado em agosto de 2019, depois que US $ 1,2 bilhão (cerca de R$ 9,8 bilhões) foi gasto em um projeto destinado a ser implantado em 2023.