Tal declaração surge como uma espécie de resposta à oposição de Pequim aos exercícios da Guarda Costeira das Filipinas, de acordo com a agência Reuters.
No sábado (24), a Guarda Costeira filipina começou exercícios marítimos dentro das 200 milhas de sua Zona Econômica Exclusiva, de modo a retaliar a "ameaça" da presença de embarcações chinesas em seu território marítimo.
Ante esses exercícios, o Ministério das Relações Exteriores da China advertiu, na segunda-feira (26), que Manila deveria "parar com ações que complicam a situação e escalam as disputas", citado na matéria.
Delfin Lorenzana, secretário de Defesa das Filipinas, contou a repórteres que a China "não tem autoridade ou bases legais para nos impedir de conduzir estes exercícios [no mar do Sul da China]. […] Suas queixas não têm bases", citado pela mídia.
A China reivindica grande parte do território do mar do Sul da China, uma região estratégica para o comércio internacional. Por essa razão, o gigante asiático se envolve em disputas com outros Estados na região, bem como com aliados.
Na semana passada, Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, disse que apenas entraria em confronto com Pequim no mar do Sul da China se o gigante asiático extraísse petróleo em águas disputadas.