Segundo Paes, o motivo para a garantia do estoque se deve ao fato de o governo municipal ter feito uma reserva técnica de vacinas, mesmo com a autorização dada pelo Ministério da Saúde de utilizar todos os imunizantes disponíveis para garantir a primeira dose. As informações foram publicadas pelo portal G1.
"Ela não é uma reserva de 100%, mas é uma reserva que nos dá o conforto de, caso aconteça um atraso, como ocorreu esta semana, que a gente continue aplicando", disse o prefeito.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu mais cedo que o governo federal está com "dificuldade" no fornecimento da vacina CoronaVac para a aplicação da segunda dosehttps://t.co/SwmU4LZ9th
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 27, 2021
Eduardo Paes participou da inauguração de mais um posto de vacinação, agora na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, a Força Aérea Brasileira e o Comando Conjunto Leste.
"Temos sim condições de fazer isso [manter a campanha de vacinação] até o fim de semana e esperamos que, na segunda-feira [3], como prometido, cheguem as doses da vacina. Chegando as doses a gente prossegue normalmente. A princípio não há nenhum risco para as pessoas que já foram vacinadas e aguardam para tomar a segunda dose. Podem ter tranquilidade", afirmou.
Paes disse que, mesmo que haja atraso, o objetivo é "não parar o processo de vacinação" na cidade.
"A nossa lógica aqui é a seguinte: chegou vacina, a gente quer aplicar. Quanto mais gente vacinar melhor. A Fiocruz está regularizando a sua produção, produzindo quase um milhão de vacinas por dia. Se a gente seguir neste ritmo, a gente só quer dar boa notícia: antecipar, acelerar. Mais idade, mais gente. Este esforço é permanente", declarou.