Além disso, o MRE búlgaro solicitou a assistência dos órgãos judiciários russos para investigar explosões em depósitos de armas no país.
A ministra búlgara manteve um diálogo "longo e sério" com o embaixador russo em Sófia, informou o MRE da Bulgária.
A ministra búlgara, durante a reunião com o embaixador russo, também declarou que Sófia deseja manter com a Rússia uma relação de igualdade e benéfica para ambos os países.
Durante a reunião, a representante búlgara afirmou que o país se reserva o direito de responder à Rússia e apelou à suspensão de ações "incompatíveis" com as relações diplomáticas.
Moscou expulsa dois diplomatas da embaixada da Bulgária que devem deixar o território russo em 72 horashttps://t.co/w7RUvB5nbt
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 20, 2021
A Bulgária declarou persona non grata o assistente do adido militar. A embaixada russa recebeu uma nota corresponde à decisão, segundo a diplomacia russa.
No dia 22 de abril, após um caso de alegada espionagem de representantes russos na Bulgária, Sófia anunciou que dois diplomatas da Rússia tinham um prazo de 72 horas para deixar o país.
Anteriormente, o Ministério Público da Bulgária anunciou a detenção de seis pessoas relacionadas à segurança nacional que alegadamente "transmitiram dados confidenciais a outro Estado", incluindo documentos da OTAN encontrados na casa de Petr Petrov, coronel e vice-presidente do Departamento de Orçamento do Ministério da Defesa da Rússia. Um suspeito foi liberado sob fiança.
Incidentes semelhantes ocorreram em 2020, com Moscou apontando a falta de provas e respondendo da mesma forma.