Os nomes dos 342 parlamentares (dos 709 que compõem o Parlamento) que aprovaram recentemente o chamado "freio de emergência" apareceram em uma "lista de morte de políticos alemães", divulgada no Telegram, segundo o jornal Der Tagesspiegel.
Os agentes da BKA não registraram nenhum perigo imediato aos deputados, porém iniciaram as investigações, levando as ameaças a sério.
A medida recém-aprovada pelos políticos alemães visa frear os contágios em um novo pico da pandemia e permite impor o toque de recolher noturno em todas as regiões do país onde foram registrados mais de 100 casos semanais da COVID-19 por cada 100 mil habitantes.
Alemanha já tem mais de 1 milhão de pessoas vacinadas contra a COVID-19, diz institutohttps://t.co/8DXS0OiJLT
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 16, 2021
Se os contágios ultrapassarem 165 por cada 100 mil habitantes, as escolas deverão adotar as aulas à distância, segundo a lei, que também prevê limites mais rigorosos em relação aos contatos pessoais e acesso aos comércios e serviços considerados essenciais nas zonas de alta incidência.
A chanceler alemã Angela Merkel defendeu as novas restrições em meio às críticas daqueles que as consideram excessivas, dando como exemplo o Reino Unido, Portugal e Irlanda, onde os confinamentos ajudaram a reduzir os contágios.
"Nenhum país que superou a terceira onda da pandemia e aliviou as restrições passou por isso sem medidas severas, como o toque de recolher noturno", afirmou Merkel.