Após a divulgação do encontro, a agência sul-coreana de notícias Yonhap destacou que a decisão dos líderes de se encontrar pessoalmente, apesar das condições "difíceis" atribuíveis à pandemia da COVID-19, demonstra a importância da aliança entre Seul e Washington.
Por meio das próximas negociações, os dois lados devem reafirmar a força da aliança e "desenvolver ainda mais a cooperação abrangente e recíproca" entre seus líderes e povos, disse Chung Man-ho, responsável pela comunicação da Cheong Wa Dae (residência oficial do chefe de Estado da Coreia do Sul).
Em pauta no encontro, o principal tema será a coordenação para a desnuclearização da Coreia do Norte. Chung Man-ho enfatizou ainda que entre os itens da agenda estão laços "substanciais" na economia e no comércio.
Os EUA estão tentando expandir o Quad, que atualmente tem três outros Estados como membros: Japão, Índia e Austrália.
A Coreia do Sul, por sua vez, afirmou no último dia 11 que não tem interesse em fazer parte do tratado. Segundo fontes do governo do Japão ouvidas pelo jornal Yomiuri, Seul teria ressaltado que a sua posição é não participar de alianças dirigidas contra um determinado país.
Vale lembrar que este é o segundo encontro de Joe Biden com lideranças políticas de outros países desde que assumiu a presidência dos EUA, e ambos foram com aliados asiáticos. A primeira, no início deste mês, foi com o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga.
Ao longo de sua campanha, Biden identificou a ascensão da China e da Rússia como os maiores desafios geopolíticos que os EUA enfrentam. Desde que tomou posse, ele tem trabalhado para escorar apoio entre aliados na região.