Smith disse a repórteres que Washington ainda não decidiu sobre os critérios para a distribuição de vacinas, mas as decisões serão baseadas no impacto que elas podem ter na disseminação do vírus e onde as necessidades são mais agudas, segundo noticiou a Reuters.
Smith disse que Washington ainda não decidiu como distribuir as vacinas que serão compartilhadas com outros países, apesar do clamor de aliados como a Índia, onde a pandemia está ganhando proporções alarmantes.
"Acho que certamente tomaremos uma decisão com base no impacto que podemos ter na propagação do vírus, onde as necessidades são mais agudas e as ações mais eficazes", disse Smith.
A coordenadora declarou que a situação na Índia é "muito, muito séria", mas ainda não atingiu o pico e precisaria de atenção persistente por algum tempo e da ajuda imediata que os EUA já estavam fornecendo, como equipamentos de proteção e suprimentos para a fabricação de vacinas.
Os EUA são o país com o maior número de casos (32,1 milhões) de COVID-19 e de mortes (572 mil) causadas pela doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O país perdeu a liderança do ranking de quem mais vacina no mundo para a China, que agora tem 243 milhões de doses administradas, contra 234 milhões dos EUA. Na sequência vem a Índia, com 147 milhões.