"A OMS incluiu a vacina da Moderna contra a COVID-19 [mRNA 1273] na lista de fármacos para uso emergencial, o que a converteu na quinta [vacina] autorizada pela OMS", diz um comunicado da organização.
Além disso, os especialistas da OMS recomendam que o imunizante seja aplicado em pessoas maiores de 18 anos.
"O objetivo é tornar medicamentos, vacinas e diagnósticos disponíveis o mais rápido possível para enfrentar essa emergência [a pandemia de COVID-19]", acrescentou a OMS.
A responsável pela área de medicamentos e vacinas da OMS, a brasileira Mariângela Simão, disse nesta sexta-feira (30) que é importante ter mais vacinas disponíveis devido a problemas de distribuição de outros imunizantes, inclusive os produzidos na Índia, que é uma das principais fontes de vacinas para a iniciativa COVAX-Facility.
Hoje (30), o país asiático decidiu restringir as exportações de imunizantes devido à crise de COVID-19 em seu território. A farmacêutica Moderna, por sua vez, anunciou esta semana os planos para expandir sua rede de produção e aumentar sua capacidade para até três bilhões de doses em 2022.
A OMS ainda está avaliando as vacinas contra a COVID-19 dos laboratórios chineses Sinopharm e Sinovac e deverá emitir uma posição sobre as mesmas na próxima semana. Além do fármaco da Moderna, a organização já aprovou para uso emergencial os imunizantes de Pfizer/BioNTech, AstraZeneca — com versões produzidas em laboratórios de Coreia do Sul (SK Bio) e Índia (Instituto Serum) — e Johnson & Johnson.