Segundo os especialistas, o uso de grandes grupos de drones submarinos proporcionará uma maior eficácia.
De acordo com a fonte, os enxames de drones submarinos russos serão controlados por inteligência artificial e revolucionarão o combate naval.
"Por exemplo, o posto de comando tem uma tarefa geral: destruir um grupo de ataque de porta-aviões do inimigo. A inteligência artificial, que controlará um enxame de drones submarinos, resolve esta tarefa em função das circunstâncias específicas e em contínua mudança", explicou.
A inteligência artificial pode concentrar seus esforços em uma das direções ou manobrar e deslocar os esforços em outra direção, além de ser capaz de se retirar temporariamente da batalha e confundir o inimigo com ações demonstrativas, detalhou.
"Tudo isso será realizado pela inteligência artificial, recebendo dados sobre a situação a partir de diversas fontes", explicou a fonte.
Os drones, tanto na superfície como submarinos, terão um deslocamento de aproximadamente 500 e 1.000 toneladas. A tarefa de um equipamento como este é se aproximar do inimigo e destruí-lo discretamente.
Se um drone se perder em combate, seu custo relativamente baixo não terá efeito fatal no resultado de uma operação naval ou da guerra no mar como um todo, afirmou.
O comandante da Marinha russa informou: "Pela primeira vez na história da Marinha da Rússia, foi realizada a emersão através do gelo de três submarinos nucleares portadores de mísseis" https://t.co/6UGf4XhnR2
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 26, 2021
O novo sistema levanta a questão do gerenciamento dos drones submarinos a partir de pontos de controle situados em postos de comando aéreos, navios de superfície e a partir dos portadores de drones submarinos.
Além disso, estes equipamentos não perdem a qualidade do sinal a grandes profundidades, onde inclusive, ocorre uma melhora do sinal, fornecendo grandes vantagens ao se aproximarem do alvo a grandes profundidades, já que não há armas capazes de atacar alvos a profundidades elevadas.
Sua navegação será apoiada por giroscópios eletrônicos de última geração. Em 1.000 quilômetros percorridos, seu erro pode ser significativamente inferior a 100 metros. Desta forma, um drone poderá alcançar as proximidades do alvo com grande precisão.
Além disso, há a questão dos portadores destes drones marinhos, tanto na superfície como submarinos.
"Os drones revolucionarão todo o conceito de dimensões dos navios de superfície (comprimento, largura, calado, deslocamento). Não há dúvida de que o futuro pertence a estes drones", ressaltou.