Em tweet publicado nesta segunda-feira (3), Teodoro Locsin Jr., secretário de Relações Exteriores filipino, chamou a China de "feia imbecil" e pediu para "dar o fora" das águas territoriais filipinas, informa o South China Morning Post.
O recado e insulto surgiram após relatos sobre Guarda Costeira chinesa estar perseguindo embarcações filipinas perto de um recife disputado, que se encontra a cerca de 220 quilômetros a leste da ilha filipina de Luzon, estando ainda inserida na Zona Econômica Exclusiva filipina, mas, ao mesmo tempo, também se encontra perto da linha que Pequim utiliza para reivindicar mais de 90% do mar do Sul da China.
China, my friend, how politely can I put it? Let me see… O…GET THE FUCK OUT. What are you doing to our friendship? You. Not us. We’re trying. You. You’re like an ugly oaf forcing your attentions on a handsome guy who wants to be a friend; not to father a Chinese province … https://t.co/KTv1TOQvN7
— Teddy Locsin Jr. (@teddyboylocsin) May 3, 2021
China, minha amiga, como posso dizer com educação? Deixe-me ver [...] oh [...] DÊ O FORA DAQUI. O que você está fazendo com a nossa amizade? Você, nós não. Estamos tentando. Você – você é como uma feia imbecil forçando suas atenções para um cara bonito que quer ser seu amigo, mas não ser pai de uma província chinesa
Segundo Harry Roque, porta-voz do presidente filipino, as Filipinas não vão se "intrometer nos direitos de discurso livre do secretário Locsin", citado na matéria.
Até agora, o gigante asiático ainda não respondeu ao tweet provocador de Locsin, pelo que, de igual modo, não se sabe ainda que medidas Pequim deverá tomar com relação a Manila.
Já o especialista em defesa Chester Cabalza acredita que a China "não perderá tempo em uma guerra de palavras com Manila dessa vez, mas antes deverá flexionar seu músculo militar na área disputada", citado pela mídia chinesa.
As palavras insultuosas do secretário de Relações Exteriores das Filipinas refletem a atitude áspera do país perante a China, classificando a última como um agressor que desrespeita e, até certa extensão, ameaça a soberania filipina.