Suspensão da vacinação com CoronaVac seria resultado de orientação de Pazuello
A aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus está suspensa em pelo menos nove capitais brasileiras, reportou o portal UOL. Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e Recife (PE) não disponibilizaram a segunda dose a pacientes já imunizados com a primeira, em função da escassez de vacinas. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a falta de doses é resultado de diretiva dada pelo Ministério da Saúde em fevereiro, durante a gestão do general Eduardo Pazuello, que orientava os municípios a administrarem todas as doses disponíveis, sem reservar a segunda dose dos pacientes já imunizados. "[O atraso] decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose. Logo que houver entrega da CoronaVac, [o problema] será solucionado", disse Queiroga. O Brasil confirmou mais 1.210 mortes e 28.493 casos de COVID-19, totalizando 407.775 óbitos e 14.753.983 casos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Bolsonaro diz que Brasil 'mudou de cor' no Dia do Trabalho
Neste feriado do Dia do Trabalho, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que o país "mudou de cor". O líder destacou que, no lugar das bandeiras vermelhas empunhadas pelas centrais sindicais, o país "agora tem bandeira verde-e-amarela", tremulada por "homens e mulheres que trabalham de verdade". Por outro lado, evento promovido pelos principais sindicatos do país reuniu lideranças da oposição ao governo Bolsonaro. A ex-presidente, Dilma Rousseff, lamentou que "o país está submetido ao comportamento genocida de um governo que despreza a vida e desdenha dos que choram pelos seus mortos". O ex-presidente Lula, por sua vez, disse que o "pleno emprego conquistado pelos nossos governos deu lugar a uma taxa recorde de desemprego e desalento", na qual temos "58 milhões de trabalhadores sobrevivendo em condições precárias". O presidenciável, Ciro Gomes (PDT), declarou que a situação atual do país é resultado de "sucessivos fracassos" de gestões anteriores, que "nos arrastaram para essa tragédia odienta chamada bolsonarismo".
Blinken acusa China de comportamento 'mais agressivo internacionalmente'
Neste domingo (2), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou que a China vem atuando de maneira "mais agressiva internacionalmente", durante entrevista ao canal norte-americano CBS News. "Nos últimos anos vemos que a China está agindo de forma mais repressora internamente e mais agressiva internacionalmente", disse Blinken. No entanto, para ele, os EUA não têm "o luxo de não lidarem com a China. Existem complexidades nesta relação, seja em sua parcela antagonista, na parcela competitiva ou em sua parcela cooperativa", disse Blinken. O secretário de Estado descartou a possibilidade de conflito militar entre as potências, dizendo que "vai profundamente contra os interesses tanto da China quanto dos EUA não só chegar a esse ponto [de confronto militar], mas também agir nesta direção".
Hospitais lotados conforme Argentina atinge os 3 milhões de casos de COVID-19
Neste domingo (2), a Argentina confirmou mais 154 mortes e 11 mil casos de COVID-19, ultrapassando a marca de três milhões de casos e 64 mil óbitos. O governo do presidente, Alberto Fernández, anunciou novas medidas restritivas a serem implementadas nesta semana, para conter o que chamou de segunda onda de infecções no país. Mais de oito milhões de doses de vacinas contra a doença já foram administradas, mas medidas de distanciamento social continuam sendo necessárias. Os moradores da capital, Bueno Aires, estão submetidos a toque de recolher que deve se estender até o dia 21 de maio. Bares e restaurantes estão proibidos de operar entre as 23h00 e as 6h00. A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nacional é de 68%, com mais de cinco mil pessoas internadas em estado grave.
Coreia do Norte promete responder à 'política hostil' dos EUA
Neste domingo (2), a Coreia do Norte declarou que os EUA devem enfrentar "uma situação muito grave" após o presidente norte-americano, Joe Biden, cometer o "grave erro" de classificar Pyongyang como uma ameaça em seu discurso no Congresso dos EUA. "As declarações [de Biden] refletem sua intenção de manter uma política hostil em relação à Coreia do Norte, conforme os EUA vêm fazendo há mais de meio século", disse o alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Jong Gun, conforme reportou a KCNA. "Agora que o tom da nova política dos EUA para a Coreia do Norte ficou claro, nós somos compelidos a pressionar por medidas correspondentes, e os EUA em breve se encontrarão em situação bastante grave", concluiu Jong. No mesmo dia, o conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, disse ao canal ABC que a política de Washington em relação a Pyongyang "não busca a hostilidade, mas soluções".
Rússia está disposta a debater estabilidade estratégica com os EUA
A Rússia está disposta a debater estabilidade estratégica e controle de armamentos com os EUA, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, à Sputnik, nesta segunda-feira (3). "Estamos registrando sinais de Washington [que demonstram] a intenção de discutir assuntos relacionados à estabilidade estratégica conosco", disse Zakharova, lembrando que "ainda não está claro de qual ângulo a administração Biden vai lidar com os vários aspectos do controle de armamentos". A Rússia considera que tópicos como sistemas de defesa antimísseis devem ser incluídos na agenda, que cobre mísseis nucleares estratégicos e intercontinentais. Segundo ela, "os EUA têm o objetivo de dominarem absolutamente a esfera militar mundial, e conta com a desvalorização do potencial de dissuasão nuclear russo". Por isso, Moscou não vai "acordar nada se nossos interesses e preocupações não forem levados em consideração", alertou a diplomata.