Nesta quinta-feira (6), ao ser perguntado por um repórter se o Ocidente deveria recuar dos investimentos chineses, Blinken disse que "deveria se tomar cuidado" e que tais negociações precisam ser analisadas previamente, segundo a Reuters.
"Acho que devemos ter muito cuidado com a natureza exata desse investimento. Se for investir em indústrias estratégicas, ativos estratégicos, isso é algo que os países precisam examinar com muito cuidado", disse o secretário.
Porém, mesmo com uma postura cautelosa, Blinken acrescentou que não estava condenando negociações com a China "[...] outra coisa é dizer: 'Não estamos fazendo nenhum negócio'. Não é isso que estamos dizendo", declarou o secretário citado pela mídia.
A ascensão econômica e militar chinesa, nos últimos 40 anos, está entre os eventos geopolíticos mais significativos da história recente, e os EUA estão cientes desse progresso, disputando atualmente com o gigante asiático a posição de maior potência mundial.
O secretário de Estado se encontra hoje (6) na Ucrânia, onde se reuniu com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. No encontro, Blinken reforçou o apoio dos EUA à Ucrânia e disse que está atento aos movimentos da Rússia na região. A segurança dos mares Negro e de Azov também foi pauta no encontro entre os dois governos.

A visita do secretário de Estado à Ucrânia é realizada poucas semanas antes do possível encontro entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin.