Merkel deu a declaração após um encontro da União Europeia (UE) em Portugal, que também lidou com questões de comércio com a Índia - que apoia a quebra das patentes dos imunizantes contra o novo coronavírus.
"Não penso que a renúncia das patentes é a solução para disponibilizar as vacinas para mais pessoas", disse a chanceler.
A mandatária alemã disse que as proteções sobre direitos intelectuais são integrantes da criatividade das empresas farmacêuticas e seu poder de inovação, e garantem a qualidade de produtos "altamente sensíveis", como as vacinas.
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Dessa forma, Merkel ecoou a opinião de outros líderes da UE, que acreditam que a quebra de patentes não é a saída para a crise das vacinas. Por outro lado, a ideia é apoiada pela administração dos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Joe Biden, na quarta-feira (8), apoiou a proposta de quebra das patentes das vacinas contra a COVID-19.
Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, a Alemanha acumula hoje 3.517.894 casos confirmados do novo coronavírus, além de 84.666 mortes. Já a vacinação no país imunizou cerca de 34 milhões de cidadãos alemães com pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a COVID-19.