"Pedimos a todas as partes que se abstenham de quaisquer medidas que possam provocar uma escalada da violência", diz o comunicado da chancelaria russa.
De acordo com a nota, Moscou está preocupada com a evolução da situação em Jerusalém Oriental e condena veementemente os ataques perpetrados contra civis.
A Rússia reiterou a sua posição, refletida nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, segundo as quais a expropriação de terras e propriedades, bem como o estabelecimento de assentamentos nos territórios palestinos ocupados por Israel, incluindo Jerusalém Oriental, não têm força legal.
"Tais ações representam uma violação do direito internacional e impedem a obtenção de uma solução pacífica baseada na criação de dois Estados - Palestina e Israel - dentro das fronteiras de 1967, que coexistem em paz e segurança", conclui a nota.
Os planos de despejo no bairro disputado de Sheikh Jarrah levaram a violentos confrontos em Jerusalém Oriental. Os confrontos começaram depois que os militares israelenses impediram um ataque em frente às casas de onde o tribunal ordenou o despejo de 28 famílias.