Apesar da declaração "bondosa", Richard é encarregado da maior força de armas nucleares do mundo, já tendo afirmado que a dissuasão estratégica é a missão mais importante do Pentágono e destacado que os EUA possuem duas concorrentes estratégicas ao mesmo tempo: a China e a Rússia.
Richard afirmou recentemente que gostaria de ver uma redução do papel das armas nucleares por parte de EUA, Rússia e China, e que, inclusive, gostaria de dar um ramo de oliveira às concorrentes, reforçando a necessidade do diálogo, segundo o Asian Times.
"Mesmo durante a Guerra Fria, por mais tenso que tenha sido em certos momentos, nós conversamos o tempo todo [...]", afirmou o almirante, ressaltando que o diálogo aberto pode reduzir o nível de ameaça e trazer benefícios a todos.
Contudo, o almirante também ressalta que a dissuasão nuclear norte-americana é feita de maneira confiável, segura e eficaz, para proteger não apenas os EUA, mas também seus aliados, já que, segundo ele, a China e a Rússia são dois países que estão se fortalecendo rapidamente e, consequentemente, representam uma grande ameaça.
Edição destaca que, em caso de agravamento das relações, Estados Unidos vão ter de "lutar em duas frentes": com a Rússia e com a China ao mesmo tempohttps://t.co/EZGNLvsNYM
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 3, 2021
Sendo "vítimas de suas próprias circunstâncias", os EUA reforçam a necessidade de elevar sua tríade nuclear de defesa aérea, terrestre e marítima.
Além da paranoia habitual, os EUA agora passam a considerar China e Rússia ameaças nucleares imprevisíveis ao Ocidente, escreve mídia.
Criticando, apontando culpados, "mocinhos e bandidos", e "desejo de dialogar", Richard reforça que apoiava a revisão estratégica nuclear dos EUA, mas, em tom crítico, afirma que tanto a força nuclear como a infraestrutura norte-americana seguem desmoronando.
Desmoronando ou não, o "mocinho" Pentágono pretende reconstruir todas as suas três pernas da tríade nuclear simultaneamente, para combater todos os "malfeitores" que "assombram" o mundo.