Com estudo publicado na revista científica Swiss Journal of Palaeontology, a equipe descreve seu achado e os comportamentos entre cefalópodes e predadores vertebrados pré-históricos, informa o site Phys.org.
Restos de fósseis achados são chamados assim por serem, na verdade, vestígios de criaturas que estariam prestes a ser consumidas por outras. Cientificamente falando, fósseis como o achado são chamados de pabulite, ou seja, "restos" em latim.
Segundo os pesquisadores, a ordem de eventos teria sido a seguinte: um crustáceo pré-histórico estaria prestes a ser consumido por uma criatura gigante idêntica a uma lula, chamada belemnite. Ambos os espécimes foram encontrados fossilizados no mesmo sedimento rochoso e têm até 180 milhões de anos.
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No entanto, após um estudo mais detalhado, os cientistas averiguaram que, enquanto uma belemnite estava tentando comer a presa, acabou sendo fatalmente mordida por um predador de maior porte, possivelmente um tubarão pré-histórico. Assim, ainda com pedaços do crustáceo em sua boca, a belemnite acabou sucumbindo no leito do oceano.
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Estes fósseis intrigantes foram encontrados em uma pedreira, na Alemanha, por um colecionador amador. Posteriormente, os mesmos acabaram sendo vendidos ao Museu Estatal de História Natural de Stuttgart.