A ação mais letal da história do Rio de Janeiro aconteceu na última quinta-feira (6). Ontem (10), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, disse que há indícios de atos que podem ser de execução arbitrária na operação.
O MP quer investigar essa possibilidade. A força-tarefa se concentrará em apurar os relatos de execuções e abuso policial, possível adulteração de provas, com a remoção dos corpos, a morte do policial que participou da ação, além de duas tentativas de homicídio no metrô.
O procurador-geral Luciano Mattos afirmou que a força-tarefa é necessária pela complexidade do caso, escreve o portal Poder 360. O MP afirmou que aguarda laudos e relatórios periciais sobre a possível alteração nas cenas do crime.
"Em relação a essa situação de que presos teriam carregado corpos, estamos colhendo depoimentos. Faz parte da investigação, que está embrionária. Não temos como comentar se isso aconteceu", afirmou o promotor André Cardoso. Além de sua própria investigação, o MP acompanhará o trabalho investigativo da Polícia Civil.