Serão utilizadas apenas as vacinas CoronaVac e da Pfizer. A imunização do grupo foi suspensa pela Anvisa na terça-feira (11) em virtude da investigação da morte de uma gestante, de 35 anos, que teve um AVC após tomar a vacina de Oxford.
Agora, técnicos apuram se há relação entre o imunizante e o óbito. A recomendação do governo é de que agora a vacinação de grávidas e puérperas seja realizada apenas com a CoronaVac e o imunizante da Pfizer.
Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, somente grávidas com comorbidades e com indicação médica expressa e detalhada devem ser imunizadas nesse momento. Ele afirmou que ainda faltam testes completos sobre o uso das vacinas em gestantes.
"Mesmo a vacina da Pfizer ainda não tem todos os testes completos para gestantes. Então, aqui no Rio de Janeiro, o médico deve avaliar se aquela gestante deve tomar a vacina ou não. O médico que está fazendo o pré-natal deve ver a comorbidade que ela tem e considerar o risco de ela ter COVID-19 grave com o risco de ela fazer a vacinação", disse o secretário em entrevista para a TV Globo.
Nota técnica
O governo de São Paulo, por sua vez, anunciou nesta quarta-feira (12) que retomará a vacinação desse grupo na próxima segunda-feira (17), também sem utilizar o imunizante de Oxford.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a distribuição de doses das vacinas será remanejada. A coordenadora do PEI (Programa Estadual de Imunização), Regiane de Paula, afirmou que o governo paulista ainda espera uma "nota técnica" do Ministério da Saúde para definir a retomada da vacinação para o grupo em questão.