Entre esses equipamentos, foram usados gás lacrimogênio, granadas de ruído e balas de borracha, resultando em dezenas de pessoas feridas. Agora, o Middle East Eye reportou que centenas de palestinos estariam recebendo mensagens com ameaças vindas da "inteligência israelense", avisando-os para não participarem dos protestos anti-Israel.
Many Palestinians are receiving this message to their phones.
— mohammed el-kurd (@m7mdkurd) May 10, 2021
“Hello!
You have been identified to have taken part in violent acts at Al-Aqsa Mosque. We will hold you accountable.
- Israeli intelligence.”
Israel likely using a GPS system, like the one for corona outbreaks. pic.twitter.com/aUKkPePMqU
Muitos palestinos estão recebendo esta mensagem em seus celulares.
"Olá! Você foi identificado por ter participado de atos violentos na mesquita de Al-Aqsa. Nós o responsabilizaremos. – Inteligência israelense".
Israel está, provavelmente, utilizando um sistema GPS, como o usado para surtos de coronavírus.
Supostamente, todas as mensagens proveem do mesmo número de telefone que, por sua vez, não responde quando alguém tenta ligar para o mesmo.
A text message the shooter working with us received. It says “Hello, we’ve learned that you participated in the violent clashes at Alaqsa mosque. You will be held accountable. Signed: Israeli Intellgience.” Not sure if someone is trolling or it’s real. We tried calling, no answer pic.twitter.com/cxbtuExPRX
— Lama Al-Arian (@lalarian) May 10, 2021
Uma mensagem de texto que o atirador que trabalha conosco recebeu. Diz "Olá, soubemos que você participou dos violentos confrontos na mesquita de Al-Aqsa. Você será responsabilizado. Assinado: Inteligência israelense". Não tenho certeza se alguém está zombando ou se é real. Tentamos ligar, [mas] sem resposta.
Segundo o relatório, alguns ativistas acreditam que estas mensagens ameaçadoras são parte de uma tentativa para impedir que os palestinos visitem a mesquita em causa, um dos locais sagrados mais respeitados do Islã e que, no decorrer destes últimos dias, se tornou um símbolo da resistência palestina.
Os confrontos têm sido preenchidos pela destruição de edifícios e veículos, bem como ataques a civis árabes e judeus, tendo as autoridades israelenses de se dirigir com emergência para a cidade de Lod, onde a situação é similar a uma "guerra civil".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou a violência entre árabes e judeus, e jurou reestabelecer a segurança e a ordem nos assentamentos do país.