Além disso, o titular de Defesa, o general Vladimir Padrino, acrescentou que recebeu uma prova de vida dos militares capturados no último dia 9, e exigiu que os captores "preservassem suas vidas e integridade física".
📰 #Relevante || GJ @vladimirpadrino: "En las acciones de combate en el estado Apure fueron capturados ocho profesionales militares, de quienes, el pasado 09 de mayo, recibimos una fe de vida".#LiberenALosPatriotas
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"Nas ações de combate no estado de Apure foram capturados oito profissionais militares, dos quais, no dia 9 de maio, recebemos uma prova de vida".
"Estabelecemos os contatos para conseguir a libertação [dos militares] e a Chancelaria da República está coordenando com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para que [a entidade] sirva de elo na entrega dos nossos irmãos combatentes", disse o general Padrino, ao ler um comunicado durante transmissão da emissora de televisão estatal.
A emissora estatal também exibiu um vídeo dos soldados detidos, em uma tela compartilhada, enquanto o ministro lia o texto. No vídeo, que tem cerca de 15 segundos, aparecem oito homens dentro do que aparenta ser uma barraca, seis com camisetas verde-oliva e dois com blusas estampadas.
"Não pouparemos esforços e esgotaremos todos os meios possíveis para resgatá-los sãos e salvos", frisou o ministro da Defesa venezuelano.
Além disso, Padrino acusou os grupos irregulares colombianos de realizarem atividades como narcotráfico, sequestros e terrorismo e criticou o governo colombiano por sua "inação" em relação a essas organizações.
🗣️ #Contundente || GJ @vladimirpadrino: "Esta estructura criminal colombiana se vale de la inacción y aquiescencia de su gobierno para desarrollar delitos transnacionales".#LiberenALosPatriotas#Venezuela #FANB pic.twitter.com/ge4M6IFusN
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"Esta estrutura criminosa colombiana se vale da inação e da aquiescência de seu governo para cometer crimes transnacionais".
Esta foi a primeira confirmação oficial do caso, depois que, segundo a agência Reuters, uma organização não governamental venezuelana, Fundaredes, denunciou no início desta semana que oito militares tinham sido sequestrados por uma facção dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), após combates em meados de abril em uma área de Apure, perto da fronteira com a Colômbia.
As autoridades Venezuelanas iniciaram em 21 de março a operação "Escudo Bolivariano 2021" contra os chamados "grupos irregulares colombianos", na fronteira com o país vizinho no estado de Apure. Segundo Ministério da Defesa da Venezuela, esse grupos se dedicam "ao narcotráfico, ao sequestro e à extorsão" e "declararam guerra ao Estado venezuelano".