Chancelaria da Arábia Saudita condena 'violações flagrantes' dos direitos palestinos por Israel

© REUTERS / Ahmed YosriPríncipe Faisal bin Farhan al-Saud, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, fala durante coletiva de imprensa em Riad, Arábia Saudita, 22 de março de 2021
Príncipe Faisal bin Farhan al-Saud, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, fala durante coletiva de imprensa em Riad, Arábia Saudita, 22 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2021
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Riad censurou a "perigosa escalada" de ações por Tel Aviv, após Israel realizar o "despejo forçado" de palestinos de suas casas em Jerusalém Oriental e policiais entrarem em confronto com palestinos junto da Mesquita Al-Aqsa.

As ações de Israel contra os palestinos são "violações flagrantes" de seus direitos, afirmou no domingo (16) o príncipe saudita Faisal bin Farhan al-Saud, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, de acordo com a agência Reuters.

Durante seu discurso em uma reunião de emergência virtual da Organização de Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês), que tem 57 membros, o chanceler condenou o que chamou de violação da santidade de locais sagrados islâmicos e o "despejo forçado" dos palestinos de suas casas, em Jerusalém Oriental, para dar lugar a colonos judeus.

Além disso, ele exortou a comunidade internacional a pôr fim à "perigosa escalada", com os ataques de Israel ao movimento palestino Hamas nos últimos dias, e a reativar as negociações para conseguir uma solução de dois Estados para israelenses e palestinos.

Depois que o Hamas respondeu com ataques de foguetes a Israel na segunda-feira (10) às tensões provocadas por um processo judicial, que ditava o despejo de várias famílias palestinas em Jerusalém Oriental, bem como em retaliação pelos confrontos de policiais israelenses com palestinos junto da Mesquita Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do Islã, as Forças de Defesa de Israel (FDI) responderam com ofensivas aéreas e disparos de artilharia contra a Faixa de Gaza, incluindo instalações do Hamas.

Morreram 174 pessoas, incluindo 47 crianças, e cerca de 1.200 ficaram feridas durante as ações militares até agora, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

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