Em conversa com chanceler alemão, Blinken reforça oposição dos EUA ao Nord Stream 2

© REUTERS / Hannibal HanschkeNo porto de Mukran, em Sassnitz, na Alemanha, dutos que serão usados no oleoduto Nord Stream 2 são estocados, em 10 de setembro de 2020
No porto de Mukran, em Sassnitz, na Alemanha, dutos que serão usados no oleoduto Nord Stream 2 são estocados, em 10 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 18.05.2021
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Nesta terça-feira (18), o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, falou por telefone com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, e expressou a oposição de Washington à construção do gasoduto Nord Stream 2.

A informação partiu de uma declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta terça-feira (18). Segundo Price, Blinken citou supostos "esforços russos para minar" a segurança norte-americana.

"O secretário Blinken ressaltou o compromisso dos EUA de trabalhar com aliados e parceiros para combater os esforços russos para minar nossa segurança coletiva e, nesse sentido, enfatizou a oposição dos EUA ao gasoduto Nord Stream 2", disse Price.

Apesar disso, conforme publicou mais cedo o site Axios, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, pretende desistir de sanções contra a entidade corporativa e o alto executivo que administra a construção do Nord Stream 2.

© REUTERS / POOLSecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken durante visita à Islândia
Em conversa com chanceler alemão, Blinken reforça oposição dos EUA ao Nord Stream 2 - Sputnik Brasil, 1920, 18.05.2021
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken durante visita à Islândia

O Departamento de Estado dos EUA, em sua lista de sanções preparada para o Congresso, aponta que a empresa Nord Stream 2 AG e seu presidente, Matthias Warnig, participam de atividades passíveis de sanções, mas, usando os interesses nacionais dos EUA como justificativa, recomenda a não aplicação das mesmas, ainda segundo o Axios.

Tanto Blinken quanto Maas discutiram a importância da cooperação transatlântica para lidar com os desafios colocados pela Rússia e pela China, acrescentou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. Os diplomatas também falaram sobre a redução de conflitos no Oriente Médio e a retirada das tropas do Afeganistão, acrescentou.

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