Os dados significam que de cada 100 pessoas contaminadas, a doença é transmitida para outras 91. Para que a pandemia dê sinais de que está diminuindo, é preciso que o nível fique abaixo de 100.
Apesar da melhora, o patamar ainda é considerado alto e instável, sendo necessário períodos mais longos de tempo para uma avaliação mais eficaz. Além disso, dentro da margem de erro calculada pela universidade britânica, o índice brasileiro pode variar de 0,88 a 1,04.
A taxa de transmissão chegou a ficar em valores mais baixos anteriormente, o que não impediu a chegada de uma segunda onda da COVID-19. Especialistas falam inclusive na possibilidade de uma terceira onda do coronavírus no Brasil.
Maiores índices
Segundo o levantamento britânico, os países que registraram a maior taxa de transmissão no mundo foram África do Sul (Rt 1,32), Bahrain (Rt 1,29) e Bolívia (Rt 1,25). Os menores índices foram identificados na Suécia (Rt 0,35), Suíça (Rt 0,42) e Espanha (Rt 0,50).
De acordo com o Imperial College, até a segunda-feira (17) foram contabilizados mais de 162 milhões de casos de COVID-19 e mais de 3,3 milhões de óbitos no mundo.