Batizado de Convidecia, o imunizante é aplicado em apenas uma dose, sistema que facilita a logística de vacinação.
Por meio de nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária disse que vai se manifestar em até sete dias úteis, ou seja, até 28 de maio. A entidade informou ainda que a análise da documentação já foi iniciada.
"No momento, está sendo feita a triagem para verificar se todas as informações para a avaliação da Agência foram devidamente apresentadas. Os prazos para a decisão da Anvisa em relação ao pedido da CanSino foram regulamentados pela Lei 14.124, de 10 de março de 2021. A Agência deve se manifestar em até sete dias úteis, caso todos os requisitos legais tenham sido cumpridos pela empresa solicitante", afirmou a Anvisa.
Eficácia
A vacina da CanSino tem 65% de eficácia total contra a COVID-19, prevenindo 90% dos casos graves da doença. O imunizante usa a técnica do adenovírus humano não replicante.
A vacina teve uso autorizado na China em fevereiro. A aplicação emergencial recebeu o aval no Chile, Hungria, México, Moldávia e Paquistão. Não há informações de negociações do governo federal para adquirir lotes da vacina produzida pela CanSino.
Vacinas no Brasil
Até o momento, a Anvisa concedeu registro definitivo para dois imunizantes no Brasil, a vacina da Pfizer e a de Oxford/AstraZeneca.
A CoronaVac, também desenvolvida por um laboratório chinês, tem o registro emergencial. Esses são os três imunizantes sendo utilizados até o momento no país.
A vacina da Janssen já recebeu aval para uso emergencial, mas o governo federal ainda espera a entrega dos primeiros lotes para aplicar o imunizante. A Anvisa analisa ainda o uso emergencial da vacina russa Sputnik V.