A China contestou a passagem do destróier norte-americano USS Curtis Wilbur através do estreito de Taiwan na terça-feira (18).
O coronel Zhang Chunhui, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército chinês, afirmou que as ações de Washington "perturbam deliberadamente a situação regional e colocam em risco a paz e a estabilidade no estreito".
Por sua vez, a Marinha norte-americana indicou que o destróier de mísseis guiados "realizou uma passagem de rotina".
"A passagem do navio através do estreito de Taiwan demonstra o compromisso dos EUA por um Indo-Pacífico livre e aberto. Os militares dos EUA continuarão voando, navegando e operando em qualquer lugar onde a lei internacional permita", comunicou a 7ª Frota da Marinha dos EUA.
O Comando do Teatro Oriental do Exército chinês rastreou a embarcação de guerra norte-americana enquanto navegava pela região.
O estreito de Taiwan é considerado um possível lugar onde possa surgir um conflito armado entre os EUA e a Chinahttps://t.co/CXh6Pteoiq
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 4, 2021
Esta não é a primeira vez que os navios de guerra dos EUA navegam pela região. No dia 7 de abril, o destróier de mísseis guiados USS John S. McCain navegou através do estreito de Taiwan em uma manobra de "rotina".
Em março, o destróier de mísseis guiados USS John Finn também passou pela região. No dia 25 de fevereiro, o navio de guerra norte-americano USS Curtis Wilbur tinha atravessado a área.