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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 19 de maio

© REUTERS / Adriano Machado Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante lançamento de programa rodoviário no Palácio do Planalto, Brasília, 18 de maio de 2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante lançamento de programa rodoviário no Palácio do Planalto, Brasília, 18 de maio de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha os destaques desta quarta-feira (19), na qual Pazuello deve enfrentar a CPI da Covid, greve geral na Palestina acaba com quatro mortos e bitcoin sofre queda após alerta do governo da China.

China alerta para atraso na entrega de insumos para a CoronaVac

Nesta terça-feira (18), o governo chinês informou oficialmente ao Instituto Butantan que haverá atraso na entrega de insumos para a produção da vacina contra a COVID-19, CoronaVac. No dia 26 de maio, a China entregará somente três mil litros de insumos, capazes de produzir cerca de cinco milhões de doses. A expectativa anterior era de entrega de quatro mil litros para a produção de sete milhões de doses. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil negou especulações de que o atraso seria motivado por declarações do presidente Jair Bolsonaro contra o país asiático, apontando para a alta na demanda interna chinesa por vacinas contra o novo coronavírus. O Brasil confirmou mais 2.517 mortes e 74.379 casos de COVID-19, totalizando 439.379 óbitos e 15.735.485 diagnósticos da doença, segundo o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. 

© AFP 2023 / Michael Dantas Homem chora ao lado de túmulo de parente vítima da COVID-19, em Manaus, 9 de maio de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 19 de maio  - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2021
Homem chora ao lado de túmulo de parente vítima da COVID-19, em Manaus, 9 de maio de 2021

Pazuello deve depor à CPI da Covid no Senado

Nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, vai depor na CPI da Covid no Senado Federal. Os temas centrais do depoimento devem ser a crise de escassez de oxigênio em Manaus, a distribuição do medicamento sem eficácia para o combate à COVID-19, a cloroquina, pelo Ministério da Saúde e suposta negligência no combate ao novo coronavírus. O general, no entanto, obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) direito de permanecer calado a fim de não criar provas contra si próprio. Pazuello foi apontado como um dos responsáveis pela política malsucedida do governo de combate à COVID-19 pelo ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em depoimento à CPI nesta terça-feira (18). De acordo com o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), "o ministro [Araújo] carregou no Ministério da Saúde e, carregando no ministério, carregou no ex-ministro Pazuello".

© REUTERS / Adriano MachadoEx-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, gesticula durante depoimento na CPI da Covid, Senado Federal, Brasília, 18 de maio de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 19 de maio  - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2021
Ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, gesticula durante depoimento na CPI da Covid, Senado Federal, Brasília, 18 de maio de 2021

Greve geral na Palestina termina com vítimas fatais

Palestinos vivendo na Cisjordânia ocupada, Israel e Faixa de Gaza realizaram greve geral nesta terça-feira (18), para protestar contra a ação militar e ocupação israelense de territórios destinados à formação do Estado palestino. Governados por três entidades diferentes – Hamas, Autoridade Nacional Palestina e Israel – os palestinos deram mostras de união em meio à escalada de violência. Na Cisjordânia, no entanto, quatro palestinos morreram baleados durante protesto associado à greve. Nesta quarta-feira (19), foram registrados novos bombardeios israelenses à Gaza e lançamento de foguetes contra Israel. Cerca de 218 palestinos, incluindo 63 crianças, faleceram em Gaza e 1.500 pessoas ficaram feridas desde o início dos bombardeios. Em Israel, 12 pessoas faleceram, incluindo duas crianças, e cerca de 300 ficaram feridas.

Nesta quarta-feira (19), o conselheiro da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Al-Habbash, disse à Sputnik que os esforços internacionais para conter a violência na Faixa de Gaza e demais territórios palestinos são insuficientes. "A reação de países árabes, muçulmanos e outros ao redor do mundo não foi suficiente até agora, e é muito menor do que deveria ser. Mas somos conscientes da nossa realidade, sobre qual é o mundo em que vivemos", disse Al-Habbash. Nesta terça-feira (18), a França pediu a declaração de cessar-fogo durante reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, enquanto os EUA consideraram que "pronunciamentos públicos neste momento" não arrefeceriam a crise.

© REUTERS / Ammar Awad Agente de segurança de Israel segura palestino durante manifestação associada à greve geral palestina, em Jerusalém Oriental, 18 de maio de 2021
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Agente de segurança de Israel segura palestino durante manifestação associada à greve geral palestina, em Jerusalém Oriental, 18 de maio de 2021

Procuradoria de Nova York anuncia investigação criminal contra empresas de Trump

Nesta terça-feira (18), a procuradoria do estado norte-americano de Nova York anunciou o início de investigação criminal sobre as empresas do ex-presidente do país, Donald Trump. Inicialmente, as investigações contra o grupo empresarial tinham caráter civil. "Informamos ao grupo empresarial Trump que nossa investigação sobre a organização não é mais de natureza puramente civil", disse o porta-voz da procuradoria, Fabien Levy. "A partir de agora estamos investigando o grupo Trump em caráter criminal". O grupo empresarial, que gerencia hotéis e campos de golfe, é investigado por evasão fiscal, fraude bancária e de seguros. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, já negou irregularidades em suas empresas, acusando a investigação de ser "uma continuação da maior caça às bruxas da história deste país".

© AFP 2023 / Dominick Reuter Então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no hall de um dos prédios construídos pela sua empresa em Nova York, EUA, 16 de janeiro de 2021
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Então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no hall de um dos prédios construídos pela sua empresa em Nova York, EUA, 16 de janeiro de 2021

Alemanha bane organizações supostamente ligadas ao Hezbollah

Nesta quarta-feira (19), a polícia alemã baniu três organizações supostamente ligadas ao grupo libanês Hezbollah e realizou buscas e apreensões em seus escritórios, informou o Ministério do Interior da Alemanha. As organizações seriam ligadas à diáspora libanesa e ajudariam no financiamento do Hezbollah, considerado uma organização terrorista por Berlim desde 2020. "Aqueles que apoiarem o terrorismo não ficarão em segurança na Alemanha. Não importa sob qual disfarce […] eles não encontrarão no nosso país um local de refúgio", disse o porta-voz do ministério. Apesar de não estar diretamente envolvida na resistência palestina, a ação contra a organização libanesa pode estar relacionada ao conflito entre Israel e Palestina em Gaza, reportou a Reuters.

© REUTERS / Aziz TaherLíderes religiosos empunham bandeiras do Hezbollah e da Palestina em Kfar Kila, Líbano, 14 de maio de 2021
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Líderes religiosos empunham bandeiras do Hezbollah e da Palestina em Kfar Kila, Líbano, 14 de maio de 2021

Bitcoin sofre queda após reprimendas do governo da China

Nesta quarta-feira (19), o preço da criptomoeda bitcoin sofreu queda, após o governo da China informar que não aceitará transações na moeda em seu território. Autoridades chinesas ainda alertaram investidores para que não invistam em bitcoins, em função do seu suposto caráter especulativo. Em declaração conjunta, associações bancárias da China alertaram que a flutuação de preços da criptomoeda "viola seriamente a segurança dos ativos das pessoas e prejudica a ordem econômica e financeira", reportou o Financial Times. O documento reitera a ilegalidade do fornecimento de serviços de criptomoeda a clientes e produtos financeiros baseados em criptografia por parte de bancos e provedores de pagamento na China. As declarações geraram queda de mais de 10% no preço da moeda, que está cotada a menos de US$ 40 mil (cerca de R$ 210 mil) pela primeira vez em três meses.

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