Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, a medida foi adotada para ajudar na reativação econômica das zonas de fronteira e fortalecer o processo de integração com países vizinhos.
"Para tanto, a Colômbia ofereceu aos quatro Estados referidos manter o trabalho conjunto que permite adotar, de maneira expedita, as medidas e protocolos necessários para um rápido retorno ao trânsito pleno de pessoas, mercadorias e veículos, sempre levando em conta as recomendações dos horários que são sugeridos pelos países vizinhos", afirmou a chancelaria.
Até o momento, a pandemia do coronavírus deixou 82.291 mortos e 3.144.547 pessoas infectadas na Colômbia. Segundo especialistas, o país vive uma terceira onda da COVID-19.
Onda de protestos
Ao mesmo tempo, a Colômbia atravessa uma greve nacional que já dura 22 dias. Iniciado em 28 de abril, o movimento foi organizado para rechaçar o endurecimento no Congresso de reforma fiscal promovida pelo governo.
Diante da pressão, a reforma acabou sendo suspensa em 2 de maio. Os protestos têm um saldo de 50 pessoas mortas e 600 feridas. As forças policiais são acusadas pelas mortes e por violações dos direitos humanos.