Com isso, a USAF revelou como a frota de F-15 pode atuar em coordenação com os caças furtivos para conduzir um ataque aéreo profundo contra território inimigo.
Durante o teste, realizado no dia 14 de maio, o caça F-15 usou o sistema de alerta e sobrevivência passivo/ativo Eagle (EPAWSS, na sigla em inglês) como tática para minimizar as emissões eletrônicas do F-35, elevando sua capacidade furtiva e permitindo que a aeronave chegasse mais próximo do adversário.
"Nós estamos tentando descobrir como plataformas de quarta e quinta gerações podem beneficiar uma a outra para podermos nos aproximar do adversário", afirmou Scott Portue, piloto de caça F-35 do 422º Esquadrão de Teste e Avaliação.
O sistema de alerta e sobrevivência passivo/ativo Eagle (EPAWSS, na sigla em inglês) é projetado para monitorar, rastrear e identificar ameaças, como mísseis guiados por radar, no espaço aéreo contestado, servindo como um sistema de autoproteção que pode ser utilizado para apoiar os caças de quarta e quinta gerações efetivamente.
Um dos planos revelados é um míssil de grande porte que poderá ser transportado pelo caça F-15EX. Esta aeronave atualmente utiliza o míssil AIM-120 de alcance intermediário, que está se aproximando do final de seu potencial de desenvolvimentohttps://t.co/AbaQgUJ9pw
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 18, 2021
Ou seja, o sistema EPAWSS coleta dados das emissões eletrônicas conhecidas das armas e sensores adversários para identificar e, então, conter as ameaças.
Sendo assim, o sistema foi utilizado pelo caça F-15 para apoiar o ataque profundo dos caças F-35, mostrando mais uma vez a aposta norte-americana em um "velho conhecido" como o F-15 para preencher as lacunas do caça de quinta geração F-35.