O acordo entre as partes chega após 11 dias de conflito, que deixou um saldo de 12 israelenses e 232 palestinos mortos.
"Eu acredito que temos uma oportunidade genuína para progredir e estou comprometido a trabalhar para isso", disse Biden em coletiva na Casa Branca, segundo publicado pela agência AFP.
Em seu pronunciamento, o democrata elogiou o papel do Egito, que atuou como mediador para que a trégua fosse estabelecida. Biden afirmou ainda que conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.
"Estendo minha sincera gratidão ao presidente al-Sisi e aos altos funcionários egípcios que desempenharam um papel tão importante nesta diplomacia", disse Biden.
Diplomacia silenciosa
O chefe da Casa Branca também respondeu às críticas de que não estaria pressionando Israel suficientemente para chegar a um cessar-fogo. Biden disse que sua administração adota uma "diplomacia silenciosa e incansável".
O democrata afirmou que os EUA realizaram "grandes esforços" para diminuir as tensões, com objetivo de "evitar o tipo de conflito prolongado que vimos nos últimos anos".
"Palestinos e israelenses merecem da mesma maneira viver de forma segura e desfrutar de medidas iguais de liberdade, prosperidade e democracia", discursou.
Defesa de Israel
Ao mesmo tempo, ressaltou "o direito de Israel de se defender contra ataques indiscriminados de foguetes do Hamas e de outros grupos terroristas baseados em Gaza".
Na contramão de pedidos feitos por correligionários do Partido Democrata, que exigem o bloqueio de venda de armas para Israel, ele reafirmou o apoio dos EUA na reposição do sistema antimísseis israelense.