De acordo com o vulcanologista Robin George Andrews, uma erupção em Yellowstone seria extremamente destrutiva e traria consequências desastrosas, principalmente ao território dos EUA. Entretanto, a precipitação vulcânica se espalharia por todo o continente, cobrindo as cidades com uma espessa camada de cinzas, escreve tabloide britânico Express.
"É provável que, no lugar do Parque Nacional de Yellowstone, se forme uma gigantesca cratera", detalhou o especialista.
Alguns geólogos temem que o caos e a destruição desencadeados por uma possível erupção sejam devastadores. O último período de atividade vulcânica de Yellowstone foi há cerca de 70.000 anos, quando o vulcão expeliu lava suficiente para criar o planalto de Pitchstone, no Wyoming.
A erupção de supervulcão destruiria as linhas de energia, poluiria rios e lagos e causaria graves problemas na agricultura. Tal acontecimento devastaria completamente a economia da América do Norte e causaria outra Grande Depressão, acrescenta Andrews.
Vários especialistas sugerem também que uma supererupção poderia desencadear um inverno vulcânico à escala planetária que encobriria o Sol e, consequentemente, arrefeceria a atmosfera da Terra. Isso, por sua, vez levaria à escassez generalizada de produtos agrícolas e a uma crise alimentar internacional.
"O problema é que ninguém na era moderna jamais teve que lidar com um cataclismo desta escala", concluiu Andrews.
O Parque Nacional de Yellowstone se localiza em uma das áreas sismicamente mais ativas dos EUA, sendo registrados anualmente nesta zona entre 700 a 3.000 terremotos.
Jerzy Zaba, geólogo da Universidade da Silésia em Katowice, na Polônia, advertiu que, se uma "supererupção" acontecer, ela destruiria grande parte dos EUA, não havendo como a evitar. O geólogo ainda observou que a única maneira de salvar as pessoas e os animais seria evacuá-los.