"Hoje em dia, podemos fazer muita coisa, considerando nossas novas tecnologias, nossas capacidades tecnológicas. Somos capazes de enfrentar todos os meios modernos de ataque aeroespacial", declarou ele neste sábado (22).
Ele especificou que as principais armas de ataque aeroespacial são os mísseis de cruzeiro. Por quê ? "Porque a aliança do Atlântico Norte e os Estados Unidos já acumularam mais de 8.000 somente destes novos tipos de mísseis."
No entanto, nota o diretor, os EUA estão desenvolvendo um míssil de cruzeiro hipersônico com revestimento stealth, o que reduziria sua detecção pelos radares dos sistemas de mísseis.
O especialista também afirmou que os veículos orbitais não tripulados X-37 podem carregar até seis ogivas nucleares.
Até 2025, Washington, de acordo com ele, vai enviar para órbita mais oito destes veículos, o que é um desafio sério.
"Oficialmente foi anunciado que estes aparelhos teriam sido criados para objetivos científicos, bem como para inteligência. Mas entendemos que, possuindo tais capacidades livres e possibilidades, segundo nosso cálculos, um aparelho pequeno é capaz de carregar até três ogivas nucleares, enquanto um grande - até seis".
Levando em consideração o intuito dos EUA de colocarem mais dois tais aparelhos em órbita, "isso é, sem dúvida, um grande desafio", ressaltou.