Sasha Johnson, mãe de três filhos, foi baleada na madrugada de domingo (23). A notícia foi anunciada on-line pelo partido Taking The Initiative, do Reino Unido, e confirmada posteriormente pela imprensa local.
O comunicado do partido dizia: "É com grande tristeza que informamos que nossa Sasha Johnson sofreu um ferimento à bala na cabeça".
"Ela está hospitalizada e em estado crítico. O incidente aconteceu na madrugada desta manhã [23], após inúmeras ameaças de morte", concluiu a nota.
Sasha Johnson trabalhou com ativismo e apoio comunitário e obteve um diploma de primeira classe em assistência social na Oxford Brookes University.
De acordo com informações do The Guardian, um porta-voz disse que, embora a investigação esteja em um estágio inicial, não há nada que sugira que tenha sido um ataque direcionado, ou mesmo um atentado.
Nas redes sociais, diversas personalidades da política britânica cobraram investigações e celeridade sobre o crime.
Sasha, who's about 26 years old, rose to prominence after last year's BLM protests. The mother-of-two is also a member of the newly-formed Taking the Initiative Party, which has been described as "Britain's first Black-led political party". pic.twitter.com/zFeRSjmyNH
— Nadine White (@Nadine_Writes) May 23, 2021
Sasha, que tem cerca de 26 anos, ganhou destaque após os protestos do BLM no ano passado. A mãe de dois filhos também é membro do recém-formado Taking the Initiative Party, que foi descrito como "o primeiro partido político liderado por negros do Reino Unido".
A parlamentar Claudia Webbe também comentou o episódio em suas redes.
When I think of the brutal shooting of Sasha Johnson it reminds me that the culture of gun violence is all-consuming affecting whole communities & neighbourhoods. The bullet does not discriminate in its effect. But too many women become collateral damage in this ‘culture of fear’
— Claudia Webbe MP (@ClaudiaWebbe) May 23, 2021
Quando penso no tiroteio brutal de Sasha Johnson, isso me lembra que a cultura da violência armada é consumidora, afetando comunidades e bairros inteiros. A bala não discrimina em seu efeito. Mas muitas mulheres tornam-se danos colaterais nesta "cultura do medo".