O autor da publicação, o especialista militar Peter Suciu, ressalta que o Tu-95 tem sido utilizado já há 60 anos, sendo agora o único bombardeiro propulsado por hélices em serviço no mundo.
No entanto, nota ele, em 1981 a União Soviética reiniciou a fabricação destes aviões, uma vez que os modelos existentes então já não podiam passar por modernização. Enquanto os B-52 da Força Aérea dos EUA foram modernizados, o reinício da fabricação de Tu-95 tornou os bombardeiros russos mais novos em comparação com os análogos americanos.
O especialista considera que é exatamente isto e também a capacidade de carregar os novíssimos mísseis de cruzeiro Kh-101 que permitem ao Tu-95MS permanecer um elemento-chave da componente aérea da tríade nuclear russa.
A Força Aeroespacial da Rússia melhorou significativamente a aeronave – bem mais além de sua capacidade original de lançar bombas não guiadas. Esses mísseis Kh-101 podem ser redirecionados quando os bombardeiros já estiverem no ar.
As tripulações da Força Aeroespacial da Rússia sobrevoam regularmente as águas neutras do Ártico, Atlântico Norte, dos mares Negro e Báltico e do oceano Pacífico. Todos os voos são executados em conformidade com as regras internacionais de utilização do espaço aéreo.