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'Quem não está contente comigo tem Lula em 2022', rebate Bolsonaro

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, gesticula durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 18 de maio de 2021
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, gesticula durante cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília, 18 de maio de 2021  - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2021
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Após apoiadora cobrar de Jair Bolsonaro ação mais forte contra opositores, o presidente rebateu afirmando que não defende uma ditadura e quem não estiver satisfeito pode votar em Lula em 2022.

Na entrada do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma mulher disse a Bolsonaro que o povo estaria sofrendo "na mão daqueles demônios". Ele pediu para o presidente usar sua prerrogativa de chefe das Forças Armadas

Bolsonaro respondeu então que "ditadura não é comigo" e que aqueles que não estiverem contentes com ele podem votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito do ano que vem.

"Tem algum posicionamento a favor do 31 de março de 1964 [data do golpe militar]? Tem alguma posição tua?", disse o presidente, segundo o portal Poder360 "Porque vieram tudo para cima da gente, contra a gente, naquela época. Bom, não vou discutir esse assunto, não vou debater não. Olha, quem não está contente comigo tem Lula em 22 aí", acrescentou. 

Filiação a partido

Sem estar filiado a nenhum partido no momento, Bolsonaro disse ainda que não vê a hora de escolher uma legenda para se candidatar. "Mas não é decisão minha", ponderou. O presidente ainda questionou as políticas dos eleitores nos últimos 30 anos. 

"Você passou 30 anos votando em quem? 30 anos votando em que tipo de gente? Calma lá, vamos com calma o negócio aí. Quer ditadura, não é comigo", disse o chefe de Estado. 

Por outro lado, Bolsonaro tem ameaçado editar decreto para colocar o Exército nas ruas contra as medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores para conter a disseminação do coronavírus.

Em abril, ele disse que o Brasil estava "no limite", e que estava "aguardando o povo me dar uma sinalização". Em recentes manifestações de apoio a Bolsonaro pelo Brasil, houve pedidos de intervenção militar por parte dos participantes. 

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