Atendendo a uma das principais demandas da base bolsonarista durante os trabalhos da CPI da Covid, os senadores aprovaram a convocação dos seguintes governadores: Wilson Lima, do Amazonas; Ibaneis Rocha, do Distrito Federal; Waldez Góes, do Amapá; Helder Barbalho, do Pará; Marcos Rocha, de Rondônia; Antonio Denarium, de Roraima; Carlois Moisés, de Santa Catarina; Mauro Carlesse, de Tocantins; e Wellington Dias, do Piauí.
As informações são do portal G1, que também sustenta que o único ex-governador chamado foi Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. Ele sofreu impeachment neste ano. Seu sucessor, Cláudio Castro, não foi convocado pela CPI.
A argumento alegado na convocação de políticos que atuam nos executivos estaduais é que a CPI deve investigar supostos casos de corrupção nos estados. Até agora, a CPI tem ouvido depoentes ligados ao governo federal, para apurar ações e omissões da União na pandemia.
Investigação da PF revela esquemas
Vale lembrar que, em 22 de maio, Polícia Federal confirmou que foram feitas 77 operações para investigar a compra de insumos e as licitações de serviços para o enfrentamento da COVID-19. Ao todo, diz a PF, R$ 2,2 bilhões podem estar envolvidos em fraudes.
A primeira investigação policial aconteceu em 23 de abril de 2020. Em média, a Polícia Federal deflagrou seis operações por mês. As investigações envolvem a compra de respiradores, o superfaturamento de preços, a construção de hospitais de campanha, e os insumos comprados com dinheiro público que não foram entregues.