É a taxa mais alta e o maior contingente de desocupados já registrados pela série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego estava em 14,4% e atingia 14,4 milhões de brasileiros, quantidade recorde até então.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
Em um ano, são quase dois milhões a mais de desempregados. No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação era de 12,2%, com 12,9 milhões de pessoas sem emprego.
Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, quando a taxa registrada era de 13,9%, são mais 880 mil pessoas que passaram a procurar emprego.
A população ocupada, de 85,7 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior, mas é 7,1% menor que o mesmo trimestre de 2020, com 6,6 milhões de pessoas a menos no mercado de trabalho.
A taxa composta de subutilização subiu de 28,7% para 29,7% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em fevereiro. Com isso, o contingente de pessoas subutilizadas no país chegou a 33,2 milhões, também um recorde da série histórica.