Fim de uso de máscara? Vacinados com Sputnik V não transmitem vírus, diz desenvolvedor

© Sputnik / Vitaly Timkiv / Acessar o banco de imagensAgente de saúde prepara aplicação da vacina Sputnik V em cidadão na Rússia
Agente de saúde prepara aplicação da vacina Sputnik V em cidadão na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 27.05.2021
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O risco da forma média ou grave da COVID-19 é 14 vezes menor entre os imunizados com a vacina russa Sputnik V. O desenvolvedor da vacina diz que é preciso de estudar atentamente se os vacinados podem deixar de usar máscaras.

Os vacinados com ambos os componentes da vacina russa contra a COVID-19 Sputnik V em caso de infecção não espalham o vírus e não são fontes da doença para os outros, informou o chefe do Laboratório de Mecanismos de Mudança Demográfica de Micro-Organismos Patogênicos do Centro Gamaleya, Vladimir Guschin.

"Os que receberam ambas as doses da vacina, em caso de infecção, correm 14 vezes menos risco de ter a doença de forma média ou grave. Neste caso, os vacinados não transmitem um vírus viável, então não são fontes de perigo para outras pessoas", afirmou Guschin.

É preciso estudar atentamente se os vacinados podem deixar de usar máscaras, dado que não espalham partículas virais após imunização com Sputnik V, afirmou Guschin durante o congresso virtual OrgZdrav.

"Aparentemente, temos razões para dizer que a probabilidade de transmissão é muito reduzida, claro que é preciso realizar pesquisas detalhadas para entender em quanto. Agora mesmo, acredito que não se trata de deixar de usar máscaras, mas isso é uma indicação que o assunto deve ser estudado mais atentamente", segundo Guschin.

A vacina russa Sputnik V já foi aprovada em 66 países, que juntos têm uma população de mais de 3,2 bilhões de pessoas. O imunizante ocupa a segunda posição mundial em número de aprovações por reguladores estatais.

A vacina tem eficácia de 97,6% com base na análise dos dados de 3,8 milhões de cidadãos russos vacinados, sendo esta porcentagem mais alta do que a eficácia revelada antes na revista científica The Lancet (91,6%), de acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos e o Centro Gamaleya.

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