Durante briefing nesta sexta-feira (28), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse ter ouvido relatos de que o Japão tinha gasto uma grande quantidade de dinheiro buscando convencer pessoas de que seu controverso plano era seguro.
O porta-voz afirmou que a intenção japonesa de "branquear" o plano de despejo de águas residuais radioativas no mar não alcançou sucesso.
"Observou-se que uma série de operações de branqueamento a partir do lado japonês não erradicou as preocupações de sua própria população, e ele não conseguiu passar despercebido diante da comunidade internacional."
Zhao considera que os japoneses preferem esconder informação sobre a natureza perigosa da água em vez de fazer um "trabalho duro" e despejar as águas de maneira correta.
"Pessoas de todo o Japão, inclusive residentes de Fukushima, continuam a sair às ruas para expressarem seu choque e insatisfação com a decisão do governo", adicionou.
De acordo com relatórios, as despesas do Japão para companhias públicas em relação ao desastre nuclear em Fukushima mais do que dobraram em 2021, totalizando US$ 18,2 milhões (R$ 95,6 milhões).
Em meses recentes, a China várias vezes apelou ao Japão para que revesse sua decisão de despejar suas águas contaminadas da usina nuclear desativada de Fukushima no mar.
Tóquio pretende realizar este plano em cerca de dois anos, mas a segurança do projeto tem estado sob questão desde que surgiram as primeiras notícias deste.