Filipinas protestam contra 'presença ilegal' de embarcações da China perto de ilha disputada

© REUTERS / China DailyNavios chineses durante exercícios navais no mar da China Oriental (foto de arquivo)
Navios chineses durante exercícios navais no mar da China Oriental (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2021
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As Filipinas apresentaram um protesto diplomático contra a China, exigindo que o país retirasse suas embarcações de área no mar do Sul da China.

As Filipinas protestaram contra a contínua "presença e atividades ilegais" da China nas proximidades da ilha filipina Thitu, no mar do Sul da China, declarou o ministro filipino das Relações Exteriores no sábado (29) citado pela Reuters.

Na sexta-feira (28), Manila apresentou um protesto diplomático sobre "implantação incessante, presença prolongada e atividades ilegais de ativos navais e navios de pesca chineses" nas proximidades da ilha Thitu. As Filipinas exigem que a China retire suas embarcações da área.

"As ilhas Pag-asa [Thitu, na língua local] são parte integrante das Filipinas, sobre as quais exercemos soberania e jurisdição", disse o chanceler no comunicado.

As tensões entre Manila e Pequim aumentaram ao longo dos últimos meses devido à presença de centenas de embarcações chinesas na zona econômica exclusiva das Filipinas. Manila acredita que os navios são tripulados por milícias, enquanto a China afirma que são barcos de pesca que se abrigam do mau tempo.

A China construiu uma minicidade com passarelas, hangares e mísseis terra-ar no recife Subi, a cerca de 25 km de Thitu.

A ilha Thitu, conhecida também como Pag-asa nas FIlipinas, está à distância de 451 quilômetros do continente e é a maior das ilhas, recifes e bancos de areia do arquipélago Spratly. O nome chinês da ilha é Zhongye Dao.

As ilhas Spratly são um arquipélago desabitado no mar do Sul da China, com mais de 750 recifes, ilhéus, atóis e ilhas. A soberania do arquipélago é disputada pela China, Taiwan, Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas.

Este protesto diplomático foi pelo menos o 84º que as Filipinas apresentaram contra a China desde a posse do presidente Rodrigo Duterte em 2016.

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