Em sua opinião, no mundo existem várias tendências que determinam os maiores desafios e ameaças à segurança.
"Em primeiro lugar, atualmente estamos testemunhando a formação de uma nova ordem mundial. Vemos a tendência de os países serem arrastados para uma nova Guerra Fria', a categorização dos países em "aliados" e "estranhos" enquanto os "estranhos" são claramente definidos em documentos doutrinários como adversários", disse Fomin em entrevista ao canal russo RT.
Ao mesmo tempo, o sistema estabelecido de relações internacionais e a arquitetura de segurança estão sendo sistematicamente destruídos, e o papel das organizações internacionais está sendo menosprezado.
Em vez do direito internacional, está sendo imposta uma ordem "baseada em uma espécie de regras, propostas e apoiadas não se sabe por quem, não estabelecidas em lugar nenhum, e que satisfazem apenas aqueles que, na realidade, inventaram esta ordem", disse o vice-ministro.
Ao mesmo tempo, estão surgindo novos tipos de armas que alteram fundamentalmente o equilíbrio de forças. A confrontação armada penetra em novas áreas – o espaço e o ciberespaço. Tudo isso leva a uma mudança nos princípios e métodos de guerra, enfatizou Fomin.
Em 31 de maio, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou que, em resposta às ações da OTAN, liderada pelos EUA, a Rússia vai criar na parte ocidental do país cerca de 20 novas unidades militares.