Uma fonte no Ministério da Defesa da Rússia informou ao jornal Izvestia que os trabalhos de desenvolvimento das avançadas munições para os sistemas Iskander começou em 2016 e atualmente o armamento está em elevado estado de prontidão. Os seus testes foram conduzidos em agosto de 2020 no polígono Kapustin Yar.
Os mísseis foram criados com aplicação das tecnologias furtivas e pertencem à classe de munições "aerobalísticas", ou seja, voam por uma trajetória balística, mas não saem da atmosfera terrestre.
Os novíssimos mísseis têm um revestimento que absorve as ondas de radar e, sendo altamente manobráveis, são capazes de atingir alvos a até 500 km de distância.
Especialistas militares asseguram que as novas munições aumentarão consideravelmente as capacidades de combate das Forças Armadas da Rússia.
Em novembro do ano passado, o tenente-general Mikhail Matveevsky, comandante das Forças de Mísseis e Artilharia da Rússia, disse que o Iskander-M continuará sendo o principal sistema neste tipo de forças russas até pelo menos 2030.
Contudo, Matveevsky adicionou que atualmente a Rússia já possui base científica suficiente para desenvolver um novo sistema que venha a substituir o Iskander.