De acordo com a publicação, foi possível recuperar parcialmente os destroços dos veículos aéreos não tripulados que realizaram esses ataques. As análises mostraram que os drones foram produzidos no Irã ou com o auxílio de tecnologia fornecida pelo Irã.
Entre as incursões nas quais drones iranianos poderiam ter estado envolvidos, o jornal cita o ataque contra o aeroporto de Arbil, onde se encontra um hangar da CIA, ocorrido em 14 de abril, e a investida em 8 de maio contra a base aérea de Ain Al-Asad, localizada na província iraquiana de Anbar, bem como contra a base no norte de Arbil, usada pelo Comando Conjunto de Operações Especiais dos EUA.
As forças e instalações americanas no Iraque são alvos constantes de ataques, sendo o alvo mais frequente a Embaixada dos EUA, localizada dentro da chamada Zona Verde, uma área do centro de Bagdá que inclui vários edifícios governamentais e diplomáticos.
Nos últimos meses, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos entregou aos militares iraquianos uma série de instalações onde os militares americanos haviam estado anteriormente estacionados, incluindo várias bases aéreas e a sede dos conselheiros militares da coalizão.
No início de abril, Washington e Bagdá confirmaram a retirada total das tropas norte-americanas instaladas no Iraque para lutar contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
As únicas forças estrangeiras que permanecerão no território iraquiano serão utilizadas para tarefas de aconselhamento às forças iraquianas.