A Secom atacou a revista britânica com uma sequência de 23 tuítes, contudo, em uma das críticas do governo Bolsonaro, a secretaria traduziu incorretamente o texto, e citou erroneamente que a mídia britânica estaria apoiando a "eliminação" do presidente, quando na verdade o termo utilizado foi "derrotá-lo nas urnas".
"A revista The Economist enterra a ética jornalística e extrapola todos os limites do debate público [...] Com o objetivo de atacar o presidente da República e influenciar os rumos políticos do Brasil, destila uma retórica de torcida organizada e acaba, na verdade, atacando o intenso trabalho do governo do Brasil, a autonomia da nação e os brasileiros", afirmou a Secom em seu Twitter.
Entretanto, em sua matéria a revista britânica afirmou que o país precisa passar por reformas, caso queira combater a corrupção e proteger a Amazônia, contudo isso provavelmente não ocorrerá enquanto Bolsonaro estiver no poder.
Few countries have fallen as fast as Brazil. Our cover in Latin America this week argues that if Brazil is to recover, it must recognise what went wrong https://t.co/P82jsZn9nS pic.twitter.com/uUssk5VvYM
— The Economist (@TheEconomist) June 3, 2021
Poucos países caíram tão rápido como o Brasil. Nossa cobertura na América Latina desta semana argumenta que para o Brasil se recuperar, ele precisa reconhecer o que saiu errado.
A edição também criticou o estado da saúde pública no país, que já estava decadente antes mesmo da pandemia, além da falta de investimento no combate à COVID-19, vacinação, auxílio emergencial, geração de empregos e crescimento do PIB brasileiro, conforme a Folha de São Paulo.
01. A revista The Economist [https://t.co/r5q5CCDahw] enterra a ética jornalista e extrapola todos os limites do debate público, ecoando no artigo "É hora de ir embora" algumas das narrativas mais falaciosas, histriônicas e exageradas da oposição ao Governo Federal. + pic.twitter.com/0C4ysUgyIK
— SecomVc (@secomvc) June 6, 2021
A Secom afirmou que uma "retórica insana" da revista teria como objetivo desmerecer todo o trabalho realizado pelo governo brasileiro, declarando que o texto é um "panfletarismo juvenil", que qualifica o presidente como um ditador que estaria matando o próprio povo, seus apoiadores estariam dispostos à guerra civil e o Exército estaria pronto a intervir caso o presidente perca as próximas eleições.