Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central aumentaram a projeção para a expansão da economia brasileira. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 3,96% para 4,36%, de acordo com a Agência Brasil.
As expectativas para um índice positivo do PIB no Brasil ficaram mais otimistas após o mesmo apresentar crescimento de 1,2% no primeiro trimestre de 2021, conforme noticiado no dia 1º. As previsões ganharam impulso com a constatação de que mesmo em meio à crise econômica gerada pela pandemia de COVID-19, o PIB teve resultado favorável.
Em relação à inflação para 2022, a estimativa foi ajustada de 3,68% para 3,70%. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão para o índice é de 3,25%, segundo a mídia.
© Folhapress / Arthur SouzaApesar da previsão positiva sobre o PIB, os alimentos no Brasil continuam a ter os preços elevados. Em uma prateleira de mercado em Recife composta por 13 itens essenciais para rotina alimentar, dez deles sofreram aumento até o mês de março de 2021
Apesar da previsão positiva sobre o PIB, os alimentos no Brasil continuam a ter os preços elevados. Em uma prateleira de mercado em Recife composta por 13 itens essenciais para rotina alimentar, dez deles sofreram aumento até o mês de março de 2021
© Folhapress / Arthur Souza
Para formular a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Já para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Para o fim dos anos de 2022, 2023 e 2024, a previsão é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano.
Em relação ao câmbio, a perspectiva para o preço do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.