O Ministério da Economia anunciou que liberou R$ 3,1 bilhões das dotações orçamentárias de ministérios e autarquias federais. A autorização foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (9).
O maior desbloqueio foi para o Ministério da Educação, que vai receber R$ 900 milhões, embora essa ainda seja a pasta que tem a maior fatia remanescente de recursos travados, R$ 1,5 bilhão.
Os outros dois ministérios que tiveram maior desbloqueio foram o Ministério da Infraestrutura, que teve liberação de R$ 700,6 milhões, e o da Ministério Economia, R$ 436,3 milhões.
Segundo o Ministério da Economia, o desbloqueio foi possível em razão da redução na projeção de gastos com despesas obrigatórias.
"Observada a melhora nas projeções e o atendimento aos limites estabelecidos pelo teto de gastos, a Junta de Execução Orçamentária aprovou os valores para o desbloqueio em 2 de junho", afirmou o Ministério da Economia, citado pela Agência Brasil.
O Ministério da Economia explica que o bloqueio ocorre em atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano. A lei permite que o Poder Executivo realize o bloqueio em montante correspondente à necessidade de recursos para atendimento das despesas obrigatórias.